De ‘pé no chão’, Mangueira exalta a música, a Bahia e suas mulheres pretas em ensaio do Rio Carnaval

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De ‘pé no chão’, Mangueira exalta a música, a Bahia e suas mulheres pretas em ensaio do Rio Carnaval
Depois da Mocidade Independente de Padre Miguel, a Mangueira foi a última escola a cruzar a Sapucaí na noite deste domingo, 29, fechando a terceira rodada de ensaios técnicos do Rio Carnaval 2023. A verde e rosa chegou na Avenida de pés descalços, com os ritmistas da bateria “Tem que respeitar meu tamborim”, caracterizados como músicos do Olodum, um dos símbolos do enredo da escola este ano.
Batizado de “As Áfricas que a Bahia canta”, o tema está sendo preparado pelos carnavalescos Gui Estevão e Annik Salmon, que estreiam na Estação Primeira. Eles vão apresentar a musicalidade baiana por meio dos cortejos afros, com foco no protagonismo feminino nesse cancioneiro.
A noite de ensaio também foi de estreia para a porta-bandeira Cyntia Santos, que encarou pela primeira vez o desafio de cruzar o Sambódromo lotado conduzindo o pavilhão da agremiação. Ela migrou da Porto da Pedra para a Mangueira e tem a companhia do mestre-sala Matheus Olivério — os dois foram ovacionados na pista.
Além do casal, a rainha de bateria Evelyn Bastos também causou impacto: estava fantasiada em referência à orixá Oyá, em sua versão que se transforma em búfalo. O figurino arrancou aplausos das frisas e arquibancadas.
Junto à Sapucaí, o público da internet acompanhou o evento com atenção. Houve pico de 12 mil telespectadores conectados ao mesmo tempo ao canal do Rio Carnaval no Youtube, cuja cobertura é comandada por Milton Cunha. O conteúdo está disponível on-line.
A temporada de ensaios técnicos rumo aos desfiles oficiais segue no domingo que vem, 5, com Salgueiro (20h30) e Portela (22h). A entrada é gratuita.
Créditos das fotos indicados nos nomes dos arquivos

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