Centenário do Mestre Casquinha com Herdeiras do Samba, Tia Surica e Marquinhos de Oswaldo Cruz

Spread the love

O crédito das fotos do Casquinha é de Vanderson Magacho. E das fotos das Herdeiras do Samba é de Thalita Cajueiro.

HERDEIRAS DO SAMBA FAZEM HOMENAGEM ILUSTRE AO CENTENÁRIO DO MESTRE CASQUINHA

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

A programação gratuita conta com uma exposição de objetos pessoais de Casquinha, roda de conversa com seus e familiares e personalidades do samba e um show celebrando os sucessos, com participação especial de Tia Surica e Marquinhos de Oswaldo Cruz

O Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, recebe a partir de 06 de julho, o projeto Centenário de Casquinha da Portela com as Herdeiras do Samba.

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura – via Fomento à Cultura Carioca (Foca) -, apresenta o projeto que prevê a realização de uma exposição de objetos pessoais, imagens e vídeos do artista homenageado com abertura na quarta–feira, 06/07, 18h. (funcionamento: quinta a sábado 10h às 20h e domingo 10 às 18h), inteiramente gratuito.

Na mesma ocasião, às 19h, ocorre uma roda de conversa com a presença de  Marly Trepte e Henrique Trepte,  filhos de Casquinha, Wando Magacho, genro do homenageado, João Baptista Vargens, autor do livro Casquinha da Portela – Andanças e Festanças,  Marília Trindade Barboza, pesquisadora que estuda o samba desde a década de 1980) e Luís Carlos Magalhães (ex-presidente da Portela). Os participantes prometem histórias memoráveis sobre o amor de Casquinha pela vida, samba e Portela.

Já no sábado, 9 de julho, às 17h, o Centro de Referência será palco para o show das Herdeiras Do Samba, coletivo cultural feminino carioca formado por Mônica Trepte, Eliane Duarte e Andrea Moreira, com direção artística de Geisa Ketti – respectivamente filhas dos grande baluartes do carnaval brasileiro: Casquinha, Mauro Duarte,  Wilson Moreira e Zé Ketti.

O show conta com as participações especiais de Tia Surica da Velha Guarda e Presidente de Honra da Portela, que tira do baú, “Celeiro de Heróis”, “Falsas Juras”, e os clássicos “Corri pra Ver” –  um dos hinos da Portela, parceria com Mestre Monarco e Chico Santana – e “Recado”, parceria com Paulinho da Viola. O Cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, idealizador da Feira das Yabás, apresenta o samba “Meu Bairro”, gravado por ele, o “Ideal é Competir”, “Preta Aloirada”, e “Dendeca de Briga”.

O show/homenagem, que promete alegrar e emocionar o público, proporcionará, ainda, o Momento Família Trepte com as herdeirinhas, as netas: Rhebecca e Julyanna, irão cantar o “Sol” e  “Amor Interesseiro” e a bisneta Manuela, “Indecisão”, acompanhadas pelo violonista Maestro Affonso Mendes, primo de Casquinha. Monica receberá o marido, Wando Magacho, que compôs com ela “Semente da Águia”, e encerra o momento cantando “Herança de Sambista”, música de seu pai. As Herdeiras do Samba são acompanhadas por uma banda com a seguinte  formação: Zelão do Cavaco, Cavaquinho, Marcio Vinhas, Violão, Haroldo Samba, Percussão, Gilson Saramandaia, Percussão Geral.

Otto Enrique Trepte, Mestre Casquinha, nasceu em 1º de dezembro de 1922 em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte. Mudou-se ainda criança, após a morte do pai, para Oswaldo Cruz. Ganhou o apelido inusitado na escola depois de ter comido um pedaço de carne que caíra do prato de um colega – tirou uma casquinha.

Exerceu várias profissões como pintor de paredes e contínuo do Banco Mercantil, além de meio-campo (center half, como gostava de dizer) talentoso, disputou por diversas vezes a Segunda Divisão do Campeonato Carioca.

Em 1959, em parceria com Candeia, Waldir 59, Altair Prego e Bubu, escreveu o samba-enredo “Brasil, Pantheon de Glórias”, com o qual a Portela foi campeã.

Na década de 1960, fez parte do grupo Mensageiros do Samba. Em 1964, Casquinha tornou-se o primeiro parceiro de Paulinho da Viola na Portela, no samba “Recado”, que virou um clássico da MPB, tendo sido gravado por Elza Soares, Nara Leão, MPB-4, Jair Rodrigues e outras estrelas da MPB.

Integrante e Baluarte da Velha Guarda da Portela desde o lançamento do primeiro disco do grupo, em 1970. Fora da Velha Guarda, gravou um disco em 2001, “Casquinha da Portela”, seu único solo, pela Lua Discos, produzido por Moacir Luz, Em 2014, teve sua obra eternizada no DVD “Casquinha da Portela – O Samba Não Tem Cor”, Produzido por Mauro Diniz. Desfilou em sua Escola do coração pela última vez em 2017, sendo campeão.

Serviço

Centenário de Casquinha da Portela com as Herdeiras do Samba

Datas:  06 de julho (Abertura da Exposição e Roda de conversa – com a participação de um intérprete de libras)/ 09 de julho (Show)

Horários: Exposição: abertura quarta, 18h. quinta a sábado 10h às 20h e domingo 10 às 18h) Roda de Conversa: quarta, 19h Show: sábado,17h

Local: Centro de Referência da Música Arthur de Távola (Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca)

Lotação: 161 lugares (159 + 02 cadeirantes)

Entrada gratuita/  Classificação Livre


Spread the love